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A Melhor Idade tem chamado a atenção da sociedade pelo fato de ter levado o seu conhecimento para esse novo horizonte

ABCMI de Minas proporciona três dias de palestras e integração para pessoas da terceira idade

20/03/2024 às 04h09Atualizada em 20/03/2024 às 04h33
Por: Renato IlhaFonte: ABCMI-MG

A Associação convidou especialistas em diferentes atividades para apresentar ao grupo suas experiências de vida

  • Nos dias 6, 7 e 8 de março de 2024, a Associação Brasileira de Clubes de Melhor Idade de Minas Gerais (ABCMI-MG) reuniu pessoas da chamada “terceira idade”, que se inicia aos 60 anos, mostrando a elas as possibilidades e benefícios para essa fase da vida. E para fazer essa exposição, a Associação convidou especialistas em diferentes atividades para apresentar ao grupo suas experiências de vida e também montou oficinas de costura e cosméticos. Entre os palestrantes, a podóloga Eleticia Fuscaldi; a Terapeuta Integrativa e Professora de Meditação Mindfulness Tamires de Oliveira; a Diretora de Vendas Independente Gabriela Pinheiro Coelho, da empresa de cosméticos Mary Kay, e Felipe Willer, Especialista em Formação de Conselhos e Capacitação de Conselheiros de Direito, com ênfase na questão do Idoso, e ex-presidente do Movimento de Luta Pró Idoso de Minas Gerais (MLPI-MG).

    Aposentada da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais e representante do Clube da Melhor Idade Renascer, de Janaúba (CMI/Janaúba), a presidente da ABCMI-MG, Rita Felix Eugênio, saudou os presentes e manifestou a alegria de promover encontro de tamanha expressão. Reconhecida como exemplo na liderança de comunidades, Rita é uma voz ativa na organização de eventos para jovens, mulheres e o público da chamada Terceira Idade.

    Falando na abertura do evento, Marina Mazzoni, Assessora de Comunicação e Marketing da ABCMI-MG, afirmou que a Melhor Idade tem chamado a atenção da sociedade pelo fato de ter levado o seu conhecimento para esse novo horizonte e por contribuir na movimentação financeira do país. Ela acredita que a importância da mulher está na resiliência, na força e na coragem, assim como na capacidade de revigorar-se e construir novos planos.

    RIQUEZA DO OURO E DO DIAMANTE

    Com singeleza, Marina Mazzoni relacionou o ventre da mulher com a riqueza do ouro e do diamante de Minas, “que circula no mundo e que faz com que as mineiras participem dos belos momentos da vida e realcem a capacidade que possuem de trabalhar no turismo”.

    Ao agradecer a presença dos participantes, ela pediu ao planeta “que siga projetando essa luz para que as mulheres prossigam sendo bolhas lilazes”.

    Antes da apresentação de belas músicas no piano, interpretadas pela pianista Malu, uma das convidadas da Associação, Elson Henrique Nery, diretor do Sindicato dos Químicos, Plásticos, Farmacêuticos e trabalhadores nas indústrias de explosivos (SindLuta) falou em nome de Vandeir Messias, presidente dessa entidade sindical e também da Força Sindical de Minas Gerais (Força Minas). O sindicalista trouxe a palavra de apoio de Messias àquela organização, declarando a honra de participar do evento.

    OS CONSELHOS E A DESIGUALDADE

    Ao parabenizar as mulheres no Dia Internacional da Mulher – 8 de março -, Felipe Willer disse que o fato de haver uma data específica sinaliza a existência de um problema, comprovado em datas como o Dia da Igualdade Racial, Dia da Pessoa com Deficiência, por exemplo. Para ele, as notícias divulgadas na mídia sobre as mulheres estão relacionadas à violência praticada contra elas e que este tema está sendo banalizado na atualidade.

    Na data específica, lembramos campanhas educativas e a importância das mulheres para a sociedade, o que não ocorre depois do dia especialmente dedicado à lembrança, inclusive os diversos tipos de violências praticados contra a mulher, inclusive a institucional

    VOZES DA SOCIEDADE – Ex-presidente do Conselho Estadual da Pessoa Idosa de Minas Gerais, Willer fez menção aos conselhos, “instâncias em que a sociedade tem voz”, disse, que possuem caráter paritário e foram criados para diminuir a distância entre os anseios e as necessidades das pessoas e o Estado. “Os conselhos existem porque os direitos não são iguais, como são os casos do Estatuto da Criança, o Estatuto do Idoso e o Estatuto da Pessoa com Deficiência, nos quais estão escritos o que já está afirmado nos códigos civil, penal e na Constituição Federal, assim como na Lei Maria da Penha”, observou o palestrante, lamentando que tais direitos não são cumpridos.

    Felipe Willer ainda destacou a necessidade de ampliar o olhar sobre o envelhecimento no país, já que a população idosa tem crescido, assim como suas necessidades. “É muito importante esse olhar sobre a promoção dos direitos e de prevenção à violência contra o público idoso.

    Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)

Em Seminário, Fórum Sindical e Popular discute realidade da Saúde em Minas Gerais.

SindLuta presente no 8° Congresso Internacional de Direito Sindical, em Fortaleza/CE

A vez da igualdade salarial entre homens e mulheres.

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